Viajar não é só sobre os destinos; é sobre como cada detalhe de cada viagem se grava na nossa memória, criando histórias que carregamos por toda a vida. É sobre viver aquilo de um jeito que fique em mim, mesmo depois que eu volto. Só que com o tempo, percebi que as fotos — por mais incríveis que sejam — não guardam tudo. Tem coisa que a câmera não pega: o cheiro de um café numa esquina escondida, a conversa rápida com alguém que me ajudou no metrô, o sabor de uma comida que eu nunca tinha provado.
Por isso, fui criando pequenos hábitos que me ajudam a guardar essas memórias de um jeito mais completo. Coisas simples, nada mirabolante. Algumas anotações num caderninho que levo sempre comigo, um jeito diferente de tirar fotos quando tô sozinha, um mini ritual que faço no fim de cada dia da viagem…
Não estou falando aqui de técnicas de fotografia nem de uma super produção. É mais um papo de amiga mesmo. Um “deixa eu te mostrar o que eu faço, porque talvez você também goste”.
Se você, assim como eu, gosta de voltar de uma viagem com mais do que fotos pra postar, talvez essas ideias façam sentido pra você também.
Um ritual simples por dia: o que marcou hoje?
Meu ritual de guardar memórias começa antes mesmo da viagem “oficial” começar. Ele já acontece no aeroporto, enquanto espero o embarque. É quando eu abro meu caderninho — aquele pequeno que sempre levo na bolsa — e começo a registrar. Às vezes é só um rabisco, outras vezes uma frase ou duas, só pra marcar aquele início. Já anotei coisas como: “moça da cafeteria do portão 14 tinha a risada mais alta e contagiante do mundo” ou “meu voo tá atrasado, mas o cheiro do pão de queijo aqui quase compensa”.
Esses registros, por mais bobos que pareçam, me colocam no modo “viagem”. Como se fosse um clique interno: agora começou. É uma forma de prestar atenção desde o começo, porque a viagem não começa só quando a gente chega, ela tá ali, no deslocamento, na espera, nos sons e cheiros novos que vão surgindo.
E esse caderninho me acompanha por todo lugar. No restaurante, no ônibus, num parque, num mirante. Ele é o meu diário despretensioso — nada de textos longos ou cheios de poesia. Às vezes é só uma lista:
“coisas que vi hoje:
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criança brincando com pomba na praça
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cachorro tomando sorvete com o dono
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um senhor com boina me dizendo que eu parecia local”
Outras vezes, escrevo sobre sensações: o gosto de uma fruta diferente, o jeito como o sol bateu numa rua específica, a conversa de um casal que me fez rir sozinha. Não tem regra. O único compromisso é comigo mesma: guardar um pedacinho daquele dia.
Esse caderno se torna um arquivo vivo da viagem. E quando volto pra casa, ele vira matéria-prima pro meu scrapbook — que é quando eu pego tudo que juntei e dou forma. Os textos se misturam com bilhetes, etiquetas, desenhos, fotos, folhas secas e tudo mais que eu conseguir colar. É meu jeito de contar a história da viagem do meu jeito, com camadas.
Esse ritual, que começa ali no aeroporto e me acompanha até o último dia, faz a viagem durar mais. E não só no tempo, mas dentro de mim. Porque quando releio, não lembro só do lugar. Lembro de como me senti, do que pensei, do que observei. É uma memória completa, não só visual — e isso é o que mais gosto.
Scrapbook: o lugar onde minha memória ganha cor, textura e cheiro
Sempre fui dessas que ama guardar lembranças. Mas não só aquelas óbvias, como fotos ou souvenires. Eu queria manter vivo o que não cabe na lente da câmera: o cheiro de um pão saindo do forno em Lisboa, o barulho da bicicleta passando por mim em Amsterdã, o bilhete rabiscado com o nome de um vinho que provei e amei num restaurante escondido em Buenos Aires. Foi aí que o scrapbook entrou na minha vida — e virou o meu jeito favorito de viver a viagem duas vezes.
O que é, afinal, um scrapbook?
É um tipo de diário visual e sensorial. Um caderno recheado de recortes, colagens, anotações e memórias que fazem parte da viagem — mas que muitas vezes ficam perdidas se a gente não resgata. O scrapbook não é apenas sobre colar objetos aleatórios; é sobre criar uma história visual única, que capture as nuances da sua vivência. Ele mistura o que a gente vive com o que a gente sente, e não é só um álbum de fotos, mas uma forma de reviver momentos com mais camadas: tem imagem, tem textura, tem bilhete rasgado, flor prensada, rabisco com caneta torta. É uma forma de contar a história de um jeito muito mais pessoal.
Antes de viajar, já começo a preparar
Pra mim, o scrapbook não começa quando eu volto pra casa — ele nasce antes mesmo de eu embarcar. É um ritual que me deixa no clima da viagem, e também me ajuda a prestar atenção nas coisas de um jeito diferente.
Sempre separo dois cadernos. Um deles é o caderno que vai virar o scrapbook depois. Escolho um modelo com capa dura, folhas mais grossas, e que tenha bastante espaço entre as linhas ou até folhas em branco, porque gosto de colar coisas, desenhar, escrever solto. É um caderno mais artístico, que fica em casa esperando meu retorno, como uma tela em branco que só vai ganhando vida quando eu volto cheia de lembranças e recortes.
O outro é o meu companheiro de viagem: um caderninho pequeno, prático, desses que cabem fácil na bolsa ou no bolso do casaco. Costumo escolher os de capa flexível e papel resistente — nada muito sofisticado, porque ele vai pra rua comigo, pega sol, chuva, poeira. Nele anoto tudo no fim do dia ou até no meio do caminho: uma fala engraçada que ouvi, o nome de um restaurante, o cheiro de uma rua, uma música que tava tocando. Às vezes só escrevo “o pôr do sol visto do banco da praça”, e isso já basta pra, depois, trazer tudo de volta.
Junto com esse caderninho, sempre levo um envelopinho plástico com botão. É transparente, então consigo ver tudo que fui juntando: ingressos, etiquetas, bilhetes, embalagens de bala, papel de chocolate típico, até folhas secas se encontrar alguma que me chame a atenção. Esse envelope é meu mini arquivo de campo, porque já perdi coisa demais tentando guardar em bolsos, entre páginas do caderno ou jogando na mochila solta. Uma vez, perdi um bilhete de trem tão lindo, que tinha sido um dos momentos mais especiais da viagem — desde então, aprendi. O envelopinho virou item obrigatório.
E o mais bonito disso tudo é que, quando faço esse ritual, eu automaticamente fico mais presente. Começo a olhar tudo como se fosse material de memória, como se o simples ato de reparar nos detalhes fosse parte da aventura.
A mágica da polaroide
Uma das minhas paixões quando viajo é minha câmera Polaroid, aquelas que imprimem a foto na hora. Sim, ela é grandinha, meio retrô, mas tem algo ali que nenhuma foto de celular consegue entregar. Aquele momento em que a foto vai “nascendo” na sua mão, como se estivesse se revelando só pra você… É mágico. E mais: essas fotos já têm uma estética única, meio nostálgica, que combina demais com o clima do scrapbook.
A minha Polaroid sai comigo todos os dias da viagem, vai em qualquer lugar, afinal não posso perder momentos especiais da viagem — um café com luz bonita, uma paisagem que me tocou, um autorretrato num espelho de hotel. As fotos viram pedacinhos palpáveis da memória.
Mas nem sempre foi tão prático. Já perdi fotos lindas por deixar soltas na mochila, ou dentro de livros, e me arrependo até hoje. Depois disso, descobri uma capinha especial pra minha Polaroid: além de proteger a câmera, ela tem uma cordinha que uso no ombro como se fosse uma bolsinha (ótima pra quem vive batendo perna por aí), e ainda vem com um compartimento onde dá pra guardar as fotos que vão saindo. Salvou minha vida, real.
Essas fotos normalmente viram destaque no scrapbook. Algumas coloco junto com frases do meu caderninho de viagem, outras combinam com tickets, etiquetas de produtos locais, ou uma folha que peguei no parque. É como se o visual me ajudasse a dar forma ao sentimento.
Como monto meu scrapbook depois que volto
Começo revivendo tudo
Assim que chego em casa, tiro tudo da mala e separo os tesouros que fui guardando ao longo da viagem: ingressos, cartões de visita, embalagens fofas, etiquetas, guardanapos desenhados, folhas secas. Pego meu caderninho da viagem e releio as anotações. Tem coisas ali que eu já tinha esquecido — como o nome do cachorro que encontrei no parque ou o sabor do chá que experimentei pela primeira vez.
Esse é o momento de me jogar de novo nas lembranças. Deixo tudo espalhado na mesa, como quem vai montar um quebra-cabeça da memória.
Escolho o caderno com carinho
Pra cada viagem, um caderno novo. Esse ritual se tornou uma espécie de marco para mim — é como abrir uma nova temporada, um novo capítulo. E eu escolho esse caderno com todo o cuidado, como se fosse o lar onde minhas memórias vão morar.
Prefiro os modelos com capa dura, que suportem o peso do tempo e a cola de tudo que vou colocar dentro. As folhas precisam ser grossas, de preferência em branco ou pontilhadas, para me dar liberdade de colar ingressos, rascunhar mapas, desenhar uma xícara de café que tomei em um lugar charmoso. E tem uma coisa que nunca deixo passar: a capa. Pode parecer bobagem, mas eu escolho como se estivesse escolhendo um vestido para um momento especial. Às vezes a capa é colorida, outras vezes tem textura, já comprei até uma com desenhos de mapas ou flores — tudo depende da vibe que sinto antes de viajar.
Esse caderno não viaja comigo. Ele fica em casa, me esperando. É nele que, depois, tudo ganha forma: as anotações do meu caderninho de viagem, os bilhetes guardados no envelope, as fotos que tirei. É como montar um quebra-cabeça afetivo, onde cada peça é uma memória.
Organizo por histórias, não por dias
Já tentei montar o scrapbook de forma cronológica, mas nunca funcionou pra mim. Prefiro separar por momentos ou temas: sabores da viagem, encontros inesperados, caminhos que amei percorrer, coisas que me surpreenderam, frases que ouvi. Fica mais livre, mais criativo e, no fim, mais pessoal.
Cada “bloco” vira quase um capítulo daquela vivência. Assim, a memória vai se organizando de forma que se conecta com o que senti e vivi, e não com o calendário.
Escrevo como se estivesse contando pra alguém
Nada de legendas genéricas. Eu escrevo como se estivesse contando tudo para uma amiga. Tipo: “Essa era a janela do meu quarto. Todas as manhãs, o cheiro do café do vizinho entrava por ela. No segundo dia, vi um passarinho azul pousar ali.” Isso dá alma à página, cria contexto e ativa lembranças.
Às vezes, colo a foto e escrevo só uma frase. Outras vezes, a lembrança é tão forte que preencho uma página inteira com texto. Depende do dia, do humor, da saudade.
O visual é parte da experiência
Esse é o momento em que me entrego totalmente à minha paixão por papelaria (não sei vocês, mas eu amo essas coisas!). Uso muita washi tape — aquelas fitinhas decoradas —, adesivos fofos que vou encontrando por aí, carimbos, canetas coloridas, marcadores… Às vezes, até pego pincel e aquarela para fazer uma moldura em volta de uma frase ou imagem. Tem viagens que pedem mais cor, outras combinam com tons terrosos, e algumas pedem um clima pastel. Eu deixo a imaginação fluir, sem regras, como se estivesse contando uma história em forma de colagem e poesia.
E aqui, a regra é: não tem essa de “ficar bonito”. A estética vem do sentimento, não da técnica. Já colei etiqueta de vinho, pedaço de embalagem de pão e até um guardanapo com batom (juro!).
Cada página vai ganhando seu próprio ritmo. Tem dia que faço só um pedacinho, e tem dia que me empolgo e passo horas mergulhada naquele universo. A mágica é essa: com o tempo, esses cadernos se transformam em portais. Quando folheio as páginas, cada pedaço de papel, cada foto, cada anotação, me transporta de volta. O scrapbook se torna mais do que um álbum: é um pedaço de mim, que vive em cada memória.
Como tiro fotos minhas mesmo viajando sozinha
Sim, eu também quero aparecer nas fotos. E, embora nem sempre tenha alguém por perto para clicar, eu encontrei umas soluções práticas que me permitem tirar boas fotos e aproveitar o momento sem estresse.
Mini tripé e controle remoto são meus companheiros inseparáveis. Super leve, barato e fácil de carregar, eles me permitem tirar fotos em qualquer lugar — seja para um autorretrato simples ou uma foto mais pensada e composta. Quando tenho tempo, deixo o celular gravando um vídeo e depois vou pegando prints dos melhores momentos. Isso tem sido um truque muito útil para capturar os segundos mais espontâneos.
Além disso, costumo procurar ângulos em que eu pareço parte da cena. Ao invés de só posar, tento me integrar ao ambiente. Por exemplo: lendo num banco de praça, tomando café na janela ou até olhando uma vitrine interessante. Assim, a foto fica mais natural, e não apenas uma foto de “turista posando”.
Agora, uma coisa que eu realmente adoro fazer depois da viagem é editar as fotos e organizar álbuns. Aqui entra uma super dica: eu adoro usar o Canva para criar álbuns digitais das minhas viagens. Você pode escolher modelos prontos, adicionar suas fotos, brincar com as fontes, e até adicionar textos e adesivos, tudo de forma bem simples. Fica uma forma super legal de contar a história da viagem, como se fosse um mini-book visual. Além disso, você pode criar várias versões desse álbum: um para cada tema da viagem, por exemplo, um álbum só com as fotos dos cafés, outro com as paisagens, ou quem sabe um álbum de momentos especiais, como encontros inesperados ou descobertas locais.
Outro truque é editar as fotos de forma a destacar o que mais gostei. Gosto de ajustar brilho e contraste, dar uma corzinha a mais nas fotos de paisagens ou até fazer uma edição mais leve para as fotos de pessoas e momentos. Pode ser só um ajuste de luz, mas já faz toda a diferença!
A edição dá um toque especial e, se você curte, pode até criar um álbum físico depois de pronto. Tem várias plataformas que imprimem álbuns, como o Canva mesmo, ou outras opções como o Blurb, que deixam o álbum com cara de “livro de viagem” — e tudo isso com muito mais liberdade criativa do que simplesmente imprimir fotos soltas.
Mas não se preocupe, nem toda foto precisa ser “perfeita”. O mais importante é o significado da lembrança e a sensação que ela traz. Às vezes, um simples clique tem tanto valor quanto uma foto bem editada, e isso é o que mais importa.
Dicas de fotografia que aprendi na prática
Encontre a luz certa: A luz natural faz toda a diferença nas fotos. Às vezes, a luz do final da tarde cria uma suavidade incrível e deixa as fotos com um tom quente e acolhedor. Tente sempre tirar fotos durante o “golden hour” (aquela hora mágica logo antes do pôr do sol), que dá uma qualidade única às imagens.
Use o modo retrato: Se o seu celular tem a opção de modo retrato, aproveite! Ele ajuda a desfocar o fundo, criando uma sensação de profundidade na foto, o que é perfeito para destacar você na cena sem perder a beleza do ambiente.
Capture o ambiente ao seu redor: Não é só sobre você. Sempre tento tirar fotos de detalhes que me chamam atenção: a luz refletindo em uma vitrine, as texturas das ruas, as cores vibrantes de mercados ou até os pequenos momentos de interação local. Às vezes, esses cliques espontâneos se tornam as lembranças mais preciosas.
Busque ângulos inusitados: Mude um pouco o ponto de vista! Tente capturar fotos de cima, ou de ângulos inusitados, como quando você está deitada ou em um banco. Isso cria uma nova perspectiva da mesma cena.
Ajuste a composição: Antes de tirar a foto, observe o cenário. Tente enquadrar a foto de forma que a linha do horizonte esteja reta e que não haja elementos indesejados ou distrações (como alguém passando ao fundo). Isso ajuda a criar imagens mais limpas e impactantes.
Organizando as fotos no computador
Depois de uma viagem, eu faço uma organização bem prática das fotos no meu computador. Primeiro, crio pastas com o nome da cidade ou do destino, e dentro delas, divido as fotos em subpastas por tema ou momento: “Café e Bistrôs”, “Pôr do sol”, “Ruas e Mercados”, etc. Isso me ajuda a encontrar rapidamente o que preciso, seja para o meu scrapbook ou para algum post nas redes sociais.
Além disso, também faço uma seleção das minhas fotos favoritas e as organizo em uma pasta chamada “Best Of”. Isso facilita quando quero imprimir ou usar as imagens para algum projeto específico. Às vezes, gosto de editar essas fotos com um toque mais pessoal, fazendo ajustes de contraste, saturação e brilho, só pra dar aquele charme a mais.
A impressora portátil para fotos e o Scrapbook
Ah, e tem uma coisinha que mudou completamente a minha experiência de viajar e montar o meu scrapbook: a impressora portátil de fotos. Eu sou apaixonada por ela! Ela é pequena, prática e funciona via Bluetooth, o que significa que posso imprimir fotos diretamente do meu celular, sem precisar de computador ou de uma impressora tradicional.
Usar essa impressora para imprimir as fotos enquanto estou ainda na viagem, ou logo após voltar, me permite dar um toque ainda mais pessoal ao meu scrapbook. Eu gosto de imprimir algumas das minhas fotos favoritas e colá-las nas páginas, junto com os bilhetes, ingressos, e outros objetos que fui guardando. Isso dá uma sensação de tangibilidade à memória — você pode segurar a lembrança em suas mãos.
Com a impressora, eu posso criar um álbum de viagens único e personalizado, colocando o foco nas pequenas memórias que às vezes ficam esquecidas no digital. Além disso, o que eu adoro é que as fotos impressas têm uma estética mais vintage, e ficam super legais no scrapbook, dando uma textura diferente à página.
Então, pra quem ama registrar cada momento, mas também gosta de dar um toque mais físico e artesanal à lembrança, a impressora portátil é uma excelente opção.
Coisas que me ajudam a lembrar depois que volto
Viajar é uma experiência que, no fundo, a gente nunca quer que acabe. E embora a nostalgia seja natural depois de uma viagem, encontrei algumas maneiras de manter a sensação de estar lá por mais tempo. Para mim, reviver essas memórias tem um toque sensorial e emocional — algo que vai além de ver as fotos ou ler minhas anotações.
A placa de metal e os imãs: um mural de memórias
Uma das minhas práticas favoritas para lembrar dos lugares é a placa de metal no escritório. Eu estava procurando uma forma de organizar e exibir minhas lembranças sem sobrecarregar a geladeira, que já tinha sido tomada por imãs e recordações de viagens. Foi então que tive a ideia de comprar uma placa de metal — algo simples, mas que poderia se transformar em um mural cheio de história.
Cada vez que volto de uma viagem, procuro o imã mais representativo do lugar que visitei. Eu gosto de escolher imãs diferentes: alguns com fotos icônicas, outros com formas divertidas ou materiais mais inusitados. Por exemplo, já trouxe imãs em formato de monumentos, com fotos das cidades que visitei, ou até de pequenas lojas locais que marcaram meu passeio. Cada imã tem um valor sentimental, e cada um deles me transporta diretamente para aquele lugar.
A dica que eu dou, caso você queira criar seu próprio mural de memórias, é escolher uma placa de metal simples, que pode ser encontrada em lojas de decoração ou até mesmo online. Comprei a minha em uma loja de artigos para escritório, mas você pode até usar uma moldura de metal. O legal é que a placa pode ser montada na parede do escritório, em um cantinho da sua casa, ou até em um local que você veja todos os dias, assim as memórias ficam sempre ao alcance do olhar. E se você não quer que os imãs fiquem jogados na geladeira, essa é uma solução prática e estilosa para guardá-los e exibi-los!
Essa coleção de imãs foi crescendo com o tempo, e hoje ela se tornou um verdadeiro mural de recordações. Além de organizar as lembranças de forma única, a placa ainda me permite adicionar novos imãs conforme viajo. Cada vez que olho para ela, revivo um pedacinho da minha jornada, e isso traz uma sensação de proximidade com cada lugar que já passei.
E sim, eu sei que você pode achar isso bem clichê, mas eu também tenho um quadro com um mapa no meu escritório onde marco os lugares que já fui e os que ainda quero visitar. Às vezes, paro para olhar o mapa e fico sonhando com as próximas aventuras. Eu amo viajar, então esse mapa virou uma verdadeira fonte de inspiração, uma forma de visualizar minhas conquistas e os destinos que ainda estão na minha lista. Pode ser clichê, mas é um jeitinho fofo de manter minha paixão por viagens sempre viva.
Se você também ama colecionar imãs, mas quer algo mais arrumado e criativo, essa é uma solução perfeita! Você pode montar sua própria placa e personalizá-la de acordo com o seu estilo, criando um mural de memórias que vai além da geladeira e se torna parte da decoração do seu espaço.
Suvenirs que vão além do óbvio
Eu também sou fã de souvenirs, mas não os tradicionais, sabe? Ao invés de só trazer chaveiros ou algo muito óbvio, gosto de buscar itens que têm uma energia mais pessoal e única. Pode ser uma peça de cerâmica feita à mão, uma vela com cheiro típico de um lugar, ou até um pedaço de tecido de uma loja local. Não são apenas objetos para enfeitar, mas lembranças sensoriais — cada um deles tem uma história e um significado que me fazem sentir como se tivesse realmente trazido um pedacinho daquele lugar comigo.
Música: a cápsula do tempo sonora
E a música, claro, nunca pode faltar. As playlists específicas por viagem são o meu jeito de trazer a sensação de estar lá de volta. Às vezes, até me pego ouvindo as mesmas músicas em momentos do dia a dia, como se fosse uma cápsula do tempo, que me leva instantaneamente de volta para o café charmoso em Paris ou para a tarde tranquila na praia da Espanha.
Essas playlists se tornam trilhas sonoras da minha memória — sempre que escuto, me sinto transportada de volta para aqueles momentos especiais.
Mais do que guardar: uma extensão de quem eu sou
Essas pequenas coleções e hábitos são mais do que maneiras de “guardar” memórias — elas se tornam uma extensão de quem eu sou, das viagens que já fiz e dos lugares que um dia vou voltar. Cada item, cada música e cada lembrança tem um poder emocional que me conecta com o mundo, de uma forma que vai muito além das imagens ou relatos escritos.
O Final de Cada Jornada, o Início de Novas Lembranças
Viajar é mais do que visitar novos lugares — é sobre absorver cada momento, cada detalhe e, claro, guardar as lembranças de uma forma única. Seja com o scrapbook, as fotos, os imãs de geladeira ou as playlists, cada um tem o seu jeito de fazer com que a magia da viagem dure por mais tempo. E o melhor é que não há regra. O que importa é criar formas autênticas e pessoais de reviver a sensação de estar lá.
O que eu compartilhei aqui são apenas algumas dicas que fazem parte do meu processo de registrar e reviver minhas viagens, mas a verdade é que não existe uma fórmula certa. O que importa é que, no final, cada detalhe se torna uma memória única, como uma página de um livro de histórias que nunca termina.
Então, não importa se você é do tipo que coleciona imãs de geladeira, que edita fotos no Canva, ou que simplesmente deixa as memórias fluírem no seu coração — o importante é que você guarde essas experiências do seu jeitinho, para poder reviver as viagens sempre que quiser.
E se tem algo que aprendi, é que cada viagem deixa uma marca única na gente. Por isso, continue guardando, criando, e vivendo. E, quem sabe, a próxima viagem já está te esperando para mais lembranças, mais histórias e mais momentos inesquecíveis. 🌍✨
Até a próxima aventura, seja nas ruas da cidade ou nas páginas do seu scrapbook!