Vista panorâmica de Valletta, capital de Malta, iluminada ao entardecer com o mar Mediterrâneo em primeiro plano — ideal para quem busca viajar para Malta em outubro e viver a cidade com calma e beleza

Viajar para Malta em outubro: história viva, comida boa, clima leve e liberdade pra ir sem pressa

Viajar para Malta em outubro foi uma escolha que começou com um acaso — e terminou como uma das melhores surpresas da minha viagem. Quando contei que ia incluir a ilha no meu roteiro, ouvi de tudo: “Mas por que Malta?” ou “Já não tá frio por lá?”. E eu entendo. Não é um destino óbvio, especialmente pra quem olha o mapa e vê apenas uma manchinha no meio do Mediterrâneo.

Mas justamente por isso me chamou atenção.

Eu estava pela Itália, com alguns dias livres, querendo encaixar um lugar novo: fácil de chegar, fora da rota turística e com uma energia mais tranquila. Em menos de uma hora e meia de voo, saindo de Roma, pousei em Malta — um arquipélago entre a Sicília e o norte da África, pequeno no tamanho, mas enorme em personalidade.

Viajei sozinha, com a intenção clara de viver dias mais leves, longe da correria e da multidão. E foi exatamente o que encontrei. Um lugar que respeita o ritmo de quem chega, convida ao olhar demorado e entrega mais do que promete.

Neste texto, divido com você como foi essa experiência: o que vi, o que vivi e o que me fez sair de lá com a sensação de ter descoberto um daqueles segredos que a gente quase não quer contar — mas conta, porque vale a pena dividir. Não espere um roteiro cronometrado. O que vem aqui é uma conversa real sobre como é viajar para Malta em outubro: com clima bom, menos turistas, e aquela leveza que só aparece quando a gente desacelera de verdade.

Se você tá com a Europa no radar e quer encaixar um destino diferente, com beleza, história e alma, Malta pode — e muito bem — ser o lugar que você nem sabia que precisava conhecer.

Por que Malta em outubro? Um destino que respira melhor fora da alta temporada

Malta entrou no meu roteiro quase sem aviso. Eu estava com alguns dias livres entre um destino e outro na Itália e queria algo diferente: fácil de chegar, com clima gostoso, menos correria e uma vibe mais leve. Outubro parecia o mês ideal. E Malta confirmou a escolha logo nos primeiros passos.

Mesmo fora do verão europeu, o clima estava delicioso — em torno de 23 °C durante o dia, com céu claro, brisa do mar e luz dourada de sobra. Caminhar era prazeroso, sentar ao ar livre era convite, e até o mar, se você for como eu e gosta de um mergulho fora da muvuca, ainda abraçava sem muito drama. À noite, bastava um casaquinho leve.

Mas o que mais me conquistou não foi a temperatura. Foi o ritmo. Outubro me mostrou uma Malta mais generosa, menos apressada, sem filas nas entradas, sem restaurantes lotados, sem aquele empurra-empurra de quem quer “ver tudo”. A ilha parecia respirar melhor — e isso, pra quem viaja sozinha ou busca presença, muda completamente a experiência.

Chegar em Malta: simples, rápido e direto

Saindo de Roma, o voo até Malta durou pouco mais de uma hora. A chegada foi tranquila, sem nova imigração — afinal, Malta faz parte do Espaço Schengen. O aeroporto é pequeno, funcional, e em menos de meia hora eu já estava em Valletta, minha base durante toda a estadia.

Dá pra chegar até lá de táxi, transfer agendado ou ônibus, dependendo do seu estilo e da bagagem. Eu fui de táxi, porque queria começar sem estresse — e porque estava ansiosa pra ver a cidade logo da janela do carro.

Como me desloquei pela ilha (sem carro e sem complicação)

Muita gente acha que alugar carro em Malta é essencial, mas eu fiz tudo de transporte público e ferry, e foi tranquilo. Valletta tem uma posição central, e como a ilha é compacta, os deslocamentos são fáceis — com exceção dos horários de pico, que exigem um pouco de paciência.

O meu melhor aliado foi o Tallinja Card Explore, um cartão que te dá viagens ilimitadas de ônibus por sete dias. Com ele, fui pra Mdina, Sliema e vários pontos de Valletta com autonomia total, sem precisar me preocupar com dinheiro trocado ou bilhetes individuais. Simples e eficiente.

Se você pretende ficar fora do eixo central, visitar áreas mais remotas ou fazer questão de praias escondidas, aí sim o carro pode valer a pena. Mas dirigir na mão inglesa, lidar com ruas estreitas e vagas limitadas em áreas históricas pode transformar liberdade em dor de cabeça. Pra mim, a escolha de não dirigir fez a viagem ficar mais leve — e mais conectada com o ritmo que eu buscava.

Valletta como base: prática, segura e cheia de alma

Valletta foi minha casa por cinco dias — e que escolha acertada. Apesar de ser a capital, ela é pequena, acolhedora e fácil de explorar a pé. Ficar dentro das muralhas me colocou no coração da história, com cafés, mercados, terminais e atrações a poucos minutos da porta da minha guesthouse.

De lá, fui de ônibus até Mdina, em cerca de 40 minutos. Um trajeto tranquilo, com direito a vista e uma antecipação boa do que viria. Já pra Sliema, bastou atravessar de ferry em 15 minutos, aproveitando uma das vistas mais bonitas da viagem.

E mesmo com esses bate-voltas, o melhor da experiência foi poder voltar sempre pra Valletta no fim do dia — andar pelas ruas iluminadas, sentir o cheiro das comidas saindo das janelas, ouvir o som dos passos ecoando na pedra antiga e ter a sensação gostosa de pertencimento.

Outubro me deu a Malta que eu queria (e talvez a que eu precisava)

Não foi uma viagem cheia de pontos riscados no mapa. Foi uma viagem de encontros sinceros com lugares que fizeram sentido — e que caberiam facilmente em cinco dias sem pressa. Valletta me acolheu, Mdina me acalmou, Sliema me equilibrou. E tudo isso foi possível sem alugar carro, sem correr entre horários e sem sair exausta.

Se Malta estiver no seu radar, considere esse mês. Quando o verão já foi, mas o calor ainda fica. Quando a ilha está mais aberta, mais real, mais sua.

Meus passos por Malta: histórias, encontros e tudo o que ficou na memória

Malta não é um lugar que você visita apenas com os olhos. Ela tem sons suaves, cheiros salgados, texturas de pedra antiga e um jeito de conversar com a gente sem pressa. Em cada canto que conheci, senti algo diferente — às vezes um silêncio bom, às vezes um encantamento imediato, outras vezes só a paz de estar ali.

Aqui, compartilho os lugares que mais me marcaram na ilha. Não como um roteiro, mas como fragmentos de uma viagem solo que foi muito mais profunda do que eu imaginava.

Valletta: entre muralhas, histórias e cafés que convidam a ficar

Valletta me acolheu com uma beleza firme, daquelas que não precisam gritar pra chamar atenção. Cercada por muralhas altas e abraçada pelo mar, ela tem essa presença serena de quem já viu muita coisa. É uma cidade pequena, mas com um peso histórico que se sente em cada esquina. Caminhar por lá é ter o passado sussurrando no ouvido o tempo todo — mas sem pressa, sem cobrança, como quem só quer que você repare.

Logo no início da minha estadia, entrei na Co-Catedral de São João, talvez o lugar que mais me impactou em toda a ilha. O nome “co-catedral” existe porque ela divide o título de catedral da Arquidiocese de Malta com a de Mdina. Isso aconteceu por razões históricas e políticas, já que Valletta se tornou capital depois de Mdina, mas sem apagar a importância religiosa da cidade anterior. A construção é do século XVI, feita pelos Cavaleiros da Ordem de São João, que deixaram ali um legado visual de tirar o fôlego.

Por fora, ela parece até discreta. Mas por dentro, é de cair o queixo. O piso inteiro é coberto por túmulos de mármore — cada um mais trabalhado que o outro. No teto, afrescos dramáticos emolduram cenas bíblicas. E no oratório, um presente artístico raro: “A Decapitação de São João Batista”, de Caravaggio, a única obra assinada por ele. A luz, a tensão, a brutalidade… é impossível sair ilesa dessa pintura. Fiquei ali parada, com o coração meio apertado e os olhos vidrados.

Mas Valletta também tem seus momentos leves. E é aí que ela brilha de outro jeito.

Depois da catedral, me deixei perder pelas ruas. Entrei em lojinhas de cerâmica pintada à mão, provei sabonetes artesanais com cheiro de lavanda e alecrim, e sentei num café de esquina pra um cappuccino com torta de maçã — servida morna, do jeitinho que abraça. O garçom me contou, sorrindo, que o avô dele tinha sido sapateiro ali na rua de trás, quando ainda nem existia turismo por ali. Valletta tem dessas histórias pequenas que não estão nos guias, mas moram nos detalhes.

À tarde, fui até o Upper Barrakka Gardens, que pra mim é o melhor mirante da cidade. De lá, se vê o Grand Harbour, as Três Cidades, os navios cruzando silenciosos. Pedi um Kinnie, o refrigerante maltês com gosto de laranja amarga e ervas (é diferente, sim — e sim, vale provar), e esperei o Saluting Battery, que dispara seus canhões todos os dias às 16h em ponto. É mais ritual do que espetáculo, mas faz a gente lembrar que tudo ali já foi cenário de batalha real.

Um outro ponto que me surpreendeu foi o Palácio do Grão-Mestre, que já foi residência dos líderes da Ordem de Malta e hoje abriga a presidência e um museu. Os salões com armaduras, tapeçarias e vitrais contam, em silêncio, sobre guerras, diplomacias e vidas que se cruzaram ali. E ali perto, o MUŻA, o Museu Nacional de Arte, moderno e bem montado, mistura artistas malteses com nomes europeus consagrados, em um prédio histórico cheio de personalidade.

Mas o momento mais inesperado da viagem foi quando, por acaso, me dei conta de que estava na cidade no dia da Notte Bianca. Esse festival acontece uma vez por ano e transforma Valletta numa celebração vibrante de arte, música e cultura. Museus ficam abertos até tarde, artistas ocupam as escadarias com performances ao vivo, e cada rua vira palco. Andei por becos iluminados, vi uma apresentação de dança contemporânea num terraço, escutei jazz saindo de uma sacada. Era como se a cidade tivesse tirado os sapatos e estivesse dançando descalça. Eu, sozinha, com uma taça de vinho branco local na mão, me senti completamente parte daquilo tudo — leve, presente, viva.

À noite, Valletta é tranquila, mas nunca monótona. Jantei ao ar livre em um restaurante pequenininho, com mesas na calçada de pedra. Pedi bragioli, um prato tradicional maltês de carne enrolada com recheio de ervas e cozida devagar no vinho. Veio com purê e legumes, simples e delicioso. Pra acompanhar, o vinho era feito com a uva Girgentina, que só cresce em solo maltês. Refrescante, suave, e perfeito pra encerrar um dia intenso de caminhada e encanto.

Outro dia, já mais íntima da cidade, peguei um sanduíche maltês — o Hobz biz-zejt, recheado com pasta de tomate seco, atum, cebola, azeitonas e alcaparras — e comi sentada numa escadaria qualquer, vendo a vida passar. Era isso. Era tudo. Valletta tem esse poder de transformar o cotidiano em beleza.

Voltar andando pelas ruas de pedra à noite, com o corpo leve e o coração cheio, foi talvez o maior luxo dessa viagem. Sozinha, sim. Mas com a cidade inteira me fazendo companhia.

Mdina: a cidade que fala baixo e te escuta de verdade

Mdina me encontrou num daqueles dias em que tudo que a gente quer é um pouco de silêncio — mas não o silêncio vazio, e sim aquele cheio de sentido, como uma respiração profunda depois de algo intenso. E foi exatamente isso que ela me deu.

Ela já foi a capital de Malta, lá atrás, antes de Valletta existir. É conhecida como a “Cidade do Silêncio”, e o título não é só poético: é real. O trânsito de carros é quase inexistente, os sons são abafados pelas muralhas e pelas ruas altas e estreitas que formam um labirinto de pedra dourada. Caminhar por Mdina é um convite a se desligar do barulho e se conectar com o que está dentro.

Logo na entrada, você passa por um portão imponente do século XVIII — o Portão Principal de Mdina, que talvez você já tenha visto sem saber: ele aparece em Game of Thrones, servindo como entrada para King’s Landing. Mas ali, ao vivo, o que se sente não é fantasia, é solidez. Mdina foi construída sobre fundações que datam de mais de 4 mil anos e já foi lar de fenícios, romanos, árabes e, claro, dos Cavaleiros de Malta. Cada civilização deixou marcas visíveis, mas também uma energia ancestral que ainda paira no ar.

Entrei na Catedral de São Paulo, um dos pontos centrais da cidade. Ela foi construída no século XVII, no lugar onde, segundo a tradição, o apóstolo Paulo teria se encontrado com o governador romano Publius, depois de naufragar na costa maltesa. A igreja é linda, com uma cúpula grandiosa, pinturas barrocas e um chão que é quase uma tapeçaria de mármore. Mas o que me pegou de verdade foi a luz natural entrando pelas janelas — criando feixes que pareciam feitos sob medida pra aquela manhã.

Do lado de fora, sentei num banco de pedra pra absorver o momento. Em Mdina, a beleza não grita. Ela sussurra, bem de perto. É preciso andar devagar, olhar pros detalhes: um portão entalhado, uma varanda com flores, uma janela aberta onde uma senhora regava plantas sem pressa nenhuma. Parece que o tempo ali tem outra medida.

Entrei também no Museu de História Natural, instalado num antigo palácio do século XVIII. É pequeno, com exposições sobre a fauna, geologia e fósseis de Malta — nada grandioso, mas curioso na medida certa, especialmente se você gosta de entender o lugar também pelo que é e não só pelo que foi.

Mas o auge da minha visita a Mdina foi no alto das muralhas, num terraço com vista pra quase toda a ilha. Pedi um café e uma fatia generosa de bolo de chocolate, daqueles densos e úmidos, que te obrigam a dar uma pausa entre uma garfada e outra. Comi dois. Um por curiosidade, o outro por antecipação. Tava tão bom que até o vento pareceu mais doce.

Depois de me perder mais um pouco pelas ruelas, voltei pra Valletta. Mas ainda não queria encerrar o dia. Acabei entrando num bar com jazz ao vivo, pedi um Cisk, a cerveja local leve e refrescante, e fiquei ali, ouvindo música e observando gente do mundo todo conversando, sorrindo, dividindo mesas.

E foi só aí que percebi: Mdina não me mostrou muito. Ela me revelou. Não é uma cidade pra ver — é uma cidade pra sentir. E isso, numa viagem solo, faz toda a diferença.

Sliema e St. Julian’s: quando Malta mostra seu lado moderno (e até um pouco vaidoso)

Depois de dias mergulhada na história densa de Valletta e no silêncio antigo de Mdina, chegar a Sliema foi como mudar de estação de rádio. O som continua, mas o ritmo é outro. A cidade é mais vibrante, mais urbana, com um calçadão à beira-mar que parece ter sido feito pra caminhadas sem pressa, sorvete na mão e pensamento solto.

Atravessei de ferry — o trajeto é curtinho, mas já entrega uma vista linda de Valletta de longe, com as muralhas douradas tocando o azul do mar. Ao desembarcar, já dá pra sentir a diferença: prédios modernos, lojas mais descoladas, cafés com cara de brunch de domingo e uma energia que mistura moradores locais com intercambistas, nômades digitais e gente bronzeada fazendo o tempo render.

Sliema tem um lado mais cotidiano, mas ainda assim carismático. Entrei numa galeria de arte local e fiquei fascinada com as peças feitas de vidro maltês — um artesanato colorido, orgânico, cheio de curvas. Tem algo de Mediterrâneo nos objetos, como se eles carregassem a luz das ilhas dentro de si.

Me perdi um pouco pelas ruelas — no bom sentido — e acabei num café simpático com mesinhas ao ar livre. Pedi um gelato de figo que parecia ter sido feito especialmente praquele momento. Doce na medida, com textura cremosa e um leve frescor que combinava com o mar ali do lado. Era um gosto de verão, mesmo sendo outubro.

Continuei andando até chegar em St. Julian’s, que fica colada em Sliema, mas tem outra vibe ainda. Mais bares, mais música, mais gente com roupa de festa no meio da tarde. Tem um certo exagero no ar, mas sem perder o charme. É como se St. Julian’s quisesse lembrar que Malta também sabe se divertir — e com estilo.

Fui até Spinola Bay, uma enseada linda com barcos coloridos balançando na água calma, cercada por restaurantes. Sentei num deles, pedi polvo grelhado com legumes frescos e um pão quentinho com azeite de oliva local. Veio um molho cítrico que me surpreendeu — simples, mas cheio de personalidade. Comida boa é sempre memória na hora, e ali virou.

Não vou mentir: não me apaixonei pela energia de St. Julian’s. Mas adorei observar. Foi como ver um outro lado da ilha, mais voltado pra quem quer festa, agito, gente. E tudo bem. Viajar sozinha também é isso: se permitir experimentar sem obrigação de gostar de tudo.

No fim do dia, voltei pra Valletta de ferry, com a luz dourada do entardecer cobrindo a cidade como um cobertor de calma. Depois do contraste, Valletta parecia ainda mais serena. Era como voltar pra casa depois de uma festa — corpo leve, cabeça cheia de imagens e aquela vontade de fechar os olhos só pra guardar tudo melhor.

De volta, mas com mais de mim

Voltar de Malta foi voltar com o corpo descansado, a cabeça mais leve e o coração um pouco mais cheio. Não foi a viagem mais longa. Nem a mais planejada. Mas foi, sem dúvida, uma das mais completas. Porque não se trata só do destino — mas de como ele se encaixa na gente.

Escolher Valletta como base e viver esse tempo entre muralhas, jardins com vista pro mar, cafés silenciosos e encontros inesperados me mostrou que, às vezes, é mais sobre ficar bem em poucos lugares do que tentar ver tudo. Mdina me sussurrou beleza em silêncio, Sliema me deu contraste e respiro, e Valletta… Valletta me acolheu com alma. E foi suficiente.

Gozo ficou pra depois — e tudo bem. Porque tem coisa que a gente guarda não por falta de tempo, mas por querer voltar com mais espaço pra sentir. E essa sensação de não ter “esgotado” um lugar é, pra mim, uma das melhores partes de viajar com calma: você volta antes de se esgotar. Volta com vontade.

Se Malta estiver no seu radar, que seja assim também: sem pressa, sem pressão, só com presença. Escolha o que ressoa com você. Pule o que não chama. E permita-se descobrir o que só aparece quando a gente desacelera.

E se um dia você voltar de lá como eu voltei — com a sensação de que a viagem te atravessou de verdade — então a ilha fez o papel dela.
A gente se encontra no próximo destino?

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